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LUZ CONTRA OS PELOS



Nova sensação das clínicas, a fotodepilação é um procedimento menos agressivo que o laser, mas nem por isso está livre de cuidados.

As mulheres nunca pouparam esforços para se livrar dos pelos do corpo. Na busca por uma pele lisinha, algumas técnicas parecem verdadeiras torturas com um arsenal de produtos e muita dor. Por isso, o mercado de depilação investe alto em tecnologia e novos aparelhos para oferecer uma depilação mais duradoura e quase sem dor. E a nova coqueluxe é a aplicação da chamada luz pulsada (ou fotodepilação), oferecida em clínicas dermatológicas e centros de estética.
 

Tratamento semelhante ao laser, por usar o calor da luz e ser mais duradouro que outros métodos depilatórios, a fotodepilação vem ganhando destaque porque é mais barata que o laser, usa uma temperatura mais baixa e é menos dolorida. Em ambos os tratamentos, o calor da luz atinge o pelo desde a raiz, eliminando-o e enfraquecendo-o, dificultando o crescimento de novos pelos. “São necessárias de 6 a 8 sessões de aplicação da luz para que o paciente elimine cerca de 80% dos pelos da região”, afirma a esteticista Francielle Mueller.

Nem a fotodepilação nem o laser podem ser considerados depilações totalmente definitivas, pois não garantem que os pelos nunca mais voltarão a nascer. “Estes métodos reduzem muito a quantidade de pelos no corpo, porém, depois de alguns anos a paciente vai precisar fazer uma manutenção”, indica o médico Airton dos Santos Gon, presidente da Sociedade Bra­­sileira de Dermatologia Região Paraná.

Os resultados obtidos podem depender da cor da pele, cor e textura do pelo e dos hábitos de vida do paciente, a saúde da pele e principalmente da região que será depilada. “O laser é mais versátil e pode ser aplicado em pessoas com a pele mais escura, uma dificuldade para os aparelhos de luz pulsada”, afirma o dermatologista Gustavo Braz Tha, que em seu consutório prefere usar o laser para a depilação.

Atrativos

Um dos atrativos da luz pulsada é ser um tratamento menos dolorido, pois alguns aparelhos contam com uma tecnologia de resfriamento, o que provoca um efeito anestésico e faz com que a aplicação seja praticamente indolor. “Funciona como uma anestesia não invasiva. En­­quanto os neurotransmissores estão preocupados com o resfriamento, aplicamos a luz intensa. É como se enganássemos o cérebro”, explica Fran­­cielle.

Seja com laser ou luz pulsada, se a aplicação não for feita de maneira adequada podem aparecer sequelas. “Quando o tratamento é feito por alguém não capacitado e aparecem queimaduras ou cicatrizes, as pessoas acabam recorrendo ao dermatologista, que deveria ter sido o primeiro a ser consultado”, alerta o dermatologista Airton dos Santos Gon. Para evitar complicações nunca se deve aplicar a luz pulsada ou o laser sobre a pele bronzeada e os cuidados após as aplicações devem ser redobrados.

O atrativo financeiro da luz pulsada, método mais barato que o laser, também gera outra preocupação, seja pela falta de equipe médica responsável pela aplicação nas clínicas ou por aparelhos ineficientes. “Hoje muito aparelhos podem ser locados com facilidade, mas a calibração deve ser precisa para garantir uma aplicação mais eficiente e segura”, alerta o dermatologista Gusta­­vo Braz Tha. A luz pulsada custa, em média, R$ 60 (por sessão e área do corpo) e o lazer, entre R$ 90 e R$ 100.
 


Fonte: Gazeta do Povo

POSTADO EM 26/06/2011

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